Para informações e inscrições consultar a ligação: http://www.caminhosdeferro.pt/blog/2019/04/18/viagem-e-almoco-de-aniversario-da-apac-1-de-junho-de-2019-sabado/
Inscrições até 28-09-2019.
A fábrica de Cimento “Maceira Liz” ainda hoje é servida por um ramal da linha do Oeste desde a estação da Martingança por onde sai grande parte da sua produção de cimento e por onde recebeu, durante anos, o combustível para a sua laboração.
Aqui vemos o interior da fábrica nos anos 30 ou 40.

Dentro da fábrica poderemos ver durante a nossa visita vagões à espera de ser carregados e o tractor, privado, que assegura os movimentos de manobras no complexo fabril.
Veremos igualmente a locomotiva a vapor que está preservada, que era a que, antes da dieselização, fazia esse trabalho, uma Koppel que se encontra em excelente estado de conservação.

No arquivo da sala de desenho, localizado num edifício típico da época da revolução industrial que, só por si, vale a visita, veremos desenhos dos vagões da cimenteira. Apresentados em quadros com cópias dos desenhos originais em escala muito grande, tanto desenhos dos fabricantes como outros feitos na própria sala de desenho da fábrica, entre eles dois de um projecto para uma interessantíssima automotora.


Mas não foi só em via larga que o caminho de ferro esteve presente na fábrica. Existiu igualmente um sistema em bitola de 0,600m para a exploração das extracções da matéria prima para dela se fazer o cimento.
Num hangar que visitaremos e que raramente é aberto ao público, existe um pequeno tractor a diesel como os usados nas minas e diversas vagonetas.
Voluntariamente não incluímos fotos para vos motivar a os ver in loco.
O terceiro tipo de via que serviu a fábrica foi o de bitola métrica do Caminho de ferro Mineiro do Lena, que, durante os anos 20 a 50 abasteceu a fábrica em carvão.
Infelizmente, dessa presença, tirando algumas fotos, já não restam grandes vestígios dentro da fábrica, mas quando desembarcarmos na estação da Martingança, enquanto esperamos pelo autocarro que fará o transfer, poderemos visitar o que resta da estação terminal desse efémero caminho de ferro explorado pela “The Match & Tobaco Timber Suply Company” que vai resistindo ao tempo apesar de completamente ao abandono.

