Interpelação sobre o futuro do Museu Nacional Ferroviário

Na sequência das notícias que têm sido tornadas públicas sobre a crítica situação do Museu Nacional Ferroviário no que toca à sua viabilidade imediata e possibilidade de vir a fechar por falta de recursos financeiros e humanos, a direção da APAC interpelou o secretário de estado das Infraestruturas, o Dr. Guilherme W. d’Oliveira Martins, aguardando que sejam agora prestadas as informações relevantes sobre a continuidade do projeto museológico nacional.

A APAC entende que a Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado, que gere o Museu Nacional Ferroviário, cumpre uma função de incalculável valor ao zelar pelo património histórico e cultural dos caminhos de ferro portugueses, contexto onde aliás os últimos anos trouxeram evoluções aguardadas há décadas e que urge não apenas preservar como ampliar.

Na comunicação realizada a APAC manifestou ainda a necessidade de endereçar o crónico problema de suborçamentação face às responsabilidades já assumidas e que desejavelmente deverá ainda assumir a Fundação, seja na expansão do Museu Nacional Ferroviário como numa aposta crescente em ativos circulantes que permitam diversificar e ampliar as suas fontes de receita.

A direção da APAC tem a legítima expetativa de que os intervenientes possam interceder no sentido de viabilizar o Museu Nacional Ferroviário quer no imediato como a prazo, tanto nas suas dimensões mais tradicionais como em outras que têm sido pontualmente exploradas, com sucesso, para usufruto e interpretação da coleção a seu cargo.

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